"Quando a pressão social chega aos ouvidos deles (empresas e líderes políticos), naturalmente os negócios precisam desenvolver novas soluções para o mercado. Isso mostra a enorme responsabilidade social que têm os consumidores." – Papa Francisco.
As palavras do Papa são surpreendentes, uma vez que ele é a figura mais importante de uma das instituições mais conservadoras do mundo. Isso, definitivamente, significa que os tempos estão mudando. Nós também precisamos fazer parte desta mudança.
Sempre com discursos sóbrios, profundos e sábios, o Papa tem o talento de abordar assuntos crônicos com delicadeza e imponência e que servem de exemplo para todos, católicos e não católicos. Recentemente o Papa Francisco deu uma série de depoimentos com alto teor de preocupação em relação a mudanças que precisamos fazer para não entrarmos, em breve, em uma situação de colapso ambiental e social.
Felizmente, a questão da ética com os animais não poderia ficar de fora. O Papa demonstra reconhecer que a forma como tratamos os animais e o meio ambiente reflete na forma como tratamos uns aos outros.Segundo as palavras do próprio pontífice no seu Twitter oficial.
Seu discurso inspirador é importantíssimo mas leva um confronto de ideologias iminente com políticos e líderes (majoritariamente católicos) que sancionam leis que permitem práticas de extrema tortura de abate dos animais para as mais variadas vaidades do consumo humano. O Papa Francisco vem quebrando paradigmas e tabus na igreja, mostrando que é preciso revermos alguns valores para não ficarmos acorrentados a práticas e valores ultrapassados. A tortura e a covardia não têm mais lugar em um mundo civilizado e que deve zelar pela compaixão e pelo bem-estar comum.
É importante sabermos que noventa e oito por cento de todos os animais de abate estão em ambientes de produção industrial e vivem, desde o momento em que nascem, em condições absolutamente inaceitáveis para qualquer nível de dignidade humana. Mesmo os outros dois por cento deles, que somam mais de 1 bilhão de animais, também passam por momentos de total desespero no momento da morte. Estamos sujeitando animais inteligentíssimos e muito sensíveis a vidas inteiras de escuridão, solidão, mau cheiro, tortura, violência, pânico e covardia. Qual a justificativa? Essa indústria ocupa um terço de toda área descongelada do planeta e sujeita 70 bilhões de animais por ano a sofrimentos absolutamente desnecessários. E nós não enxergamos nada disso.
Abaixo, um curto vídeo de 60 segundos que mostra um pouquinho do que os animais passam para chegarem até os supermercados em forma de produtos.
Fonte: Revista Pazes
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